Parceria para garantir fisioterapeutas em hospitais e centros de atendimento

Coffito e OAB Nacional se unem para sensibilizar governos e sociedade da necessidade da presença obrigatória de fisioterapeutas em hospitais e centros de atendimento de especialidades. A reunião entre os presidentes do Coffito, Dr. Roberto Mattar Cepeda, e da OAB Nacional, Dr. Marcus Vinicius Furtado Coêlho, aconteceu no dia 20 de outubro, em Brasília. Também estiveram presentes o presidente do Crefito-14, Dr. Marcelino Martins, a diretora-tesoureira da OAB Piauí, Dra. Geórgia Magalhães, o conselheiro federal Dr. Mario Roberto Pereira de Araujo (OAB-PI), o consultor nacional de Deficiências da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), Dr. Lenildo de Moura e o assessor internacional da Fiocruz, Dr. José Paranaguá de Santana.

Conforme destacou o presidente da OAB Nacional, Dr. Marcus Vinicius, as atividades desenvolvidas pelos fisioterapeutas são, sem dúvidas, primordiais para a saúde humana. E o objetivo é mostrar que o trabalho de prevenção é tão fundamental quanto o de recuperação, ambos realizados pelo fisioterapeuta. “Sendo a OAB a voz constitucional da cidadania, é nosso dever atender as demandas dos cidadãos de maneira equilibrada e consciente”, disse.

Em nome da OPAS, o Dr. Lenildo de Moura ressaltou o pleito como extremamente relevante. “Dois são os motivos básicos para a minha declaração. O primeiro é que o Brasil vem em um aumento gradual de doenças crônicas e cardiovasculares, então o papel da Fisioterapia faz-se maior ainda na prevenção e no tratamento. Em segundo lugar, esse trabalho poderá balizar os parâmetros de definição do percentual exato de pessoas com deficiência no País”, disse.

Na reunião, o presidente do Crefito-14, Dr. Marcelino Martins, alertou para situações preocupantes em seu Estado, o Piauí. Segundo ele, acidentes de trânsito, acidentes urbanos e metabólicos fazem cada vez mais vítimas e essas pessoas não estão tendo a assistência necessária. “Muitas estão morrendo”, disse. Destacando ainda que de acordo com Censo do IBGE, de 2000, 14,5% da sociedade tinha alguma deficiência. Em 2010, esse número subiu para 23,9%.

Para o advogado Joelson Dias, membro da Comissão Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB, é importantíssima a iniciativa da OAB de diálogo com as entidades da Fisioterapia. É uma postura que obedece às diretrizes da Convenção da ONU. “Uma equipe multidisciplinar que contemple a presença de um fisioterapeuta é fundamental para garantir o amparo à sociedade”, disse.

Com informações do site do Coffito

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